Autor: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 224
Gênero: Ficção estrangeira/Romance
Ano: 2013
Já imaginou se quatro minutos fossem capazes de mudar a sua vida?
Sim, é isso o que acontece com Hadley, nossa protagonista de 17 anos, que fora obrigada pela mãe a comparecer ao casamento de seu pai em Londres. Ainda inconsolada com o fato de o pai ter partido e destruído sua pequena família, agora ela teve que lidar também com o fato de ele estar se casando novamente. Planejando passar o menor tempo possível diante das festividades do casório, Hadley agendou sua viagem de modo que chegasse em Londres na manhã do evento, mas o inesperado acontece e, por culpa de meros quatro minutos de atraso, perde o avião e só vai poder embarcar horas mais tarde. É nesse meio tempo que ela conhece Oliver, um garoto britânico muito, muito fofo e gentil, que resolve ajudá-la com a bagagem.
Por ironia do destino -ou não-, ela e Oliver acabam sentando-se lado a lado no avião. Pelo fato de Hadley sofrer de claustrofobia, Oliver tenta distrai-lá relembrando fatos aleatórios de sua vida, onde passam todo o tempo conversando a ponto de Hadley duvidar que eles se conheciam apenas há algumas horas.
O enredo trás uma leitura leve e agradável com narração em terceira pessoa que transcorre em 24 horas. Jennifer E. Smith mostra como pouco tempo pode parecer uma eternidade e como os momentos vividos nesse decorrer podem mudar a forma de pensar ou simplesmente a vida de uma pessoa.
Por mais que o foco seja o romance entre os protagonistas, a relação de Hadley com o pai também recebe bastante destaque e essa foi uma das partes que mais gostei. Uma história simples, envolvente e ao mesmo tempo tocante, li resenhas em que criticavam a história chamando-a de clichê, sim, eu não descordo.
“A probabilidade estatística do amor á primeira vista" é o livro perfeito pra quem acredita em destino, é também o tipo que de tão gostoso devoramos, e quando nos damos conta, chegou ao fim.
E você, acredita em amor á primeira vista? Já pensou na possibilidade? Eu pelo menos em parte não, mas claro, super indico a leitura.